Tecnologia e participação política

Tecnologia e participação política 


O desenvolvimento da internet vem alterando profundamente as dinâmicas sociais, econômicas e políticas, e o potencial do uso das tecnologias de informação e comunicação (tics) para transformar a democracia é bastante destacado pela literatura1.

Nos últimos anos, o mundo tem assistido a diversas manifestações políticas que utilizam ou são construídas com o uso cada vez mais intenso da internet e das tiques. Alguns exemplos recentes são as revoltas árabes; o movimento de indignados, que passou a ter papel político de destaque na Espanha, o Movimento dos Girassóis e a recente nomeação de Audrey Tang como ministra digital em Taiwan. Os tiques potencializam como positivamente e a produção, distribuição e compartilhamento de informações, com custo reduzido e rapidez significativa, observadas as barreiras associativas antes existentes.

A massificação das plataformas de «social media» trouxe a promessa da comunicação horizontal de muitos para muitos e a possibilidade de fazer disparo sem a necessidade de dispor do controle dos meios, como emocionante com a velha mídia broadcast. Grupos que são capazes de se organizar em torno de recursos comunicacionais e de campanha levam sua mensagem para muito mais gente, constituindo-se como fortes atores na disputa de agenda nesses ambientes.



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